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Jorge Jesus: “Não mereço o que me fizeram”
A saída do Benfica continua a ser tema incontornável quando se entrevista Jorge Jesus. O treinador do Sporting não foge ao assunto, e, em conversa com o jornal macaense “O ponto final”, confessa que o processo interposto pelos encarnados mudou a sua maneira de ver “certas coisas”.
“Alterou até a minha forma de olhar para as coisas com sentimento e paixão. Isto dá-me cada vez mais gás, mais motivação para defender a minha entidade patronal, que é o Sporting. É o que faço com todos, mas aqui ainda mais porque acho que não mereço o que me fizeram. Não falo da saída do Benfica, mas do que se passou depois de sair do Benfica, toda esta onda de comunicação mentirosa para pôr os adeptos do Benfica contra mim. Estou de corpo e alma no Sporting como estarei em qualquer clube onde trabalhe. Porque a minha prioridade não é o nome do clube, aquilo que me faz mover, apaixonar, dedicar, chama-se futebol. Foi o futebol que me formou como homem, foi o futebol que me ajudou a ter uma vida familiar se calhar melhor do que teria noutra actividade. E, portanto, para mim nada é mais importante do que o futebol. Não há nenhum clube mais importante do que o futebol”, afirmou Jesus, acrescentando que há coisas de que se arrependeu de ter feito na Luz.
“Aprendemos com os erros. Assim de repente não me lembro, mas houve decisões que se calhar hoje não tomaria, decisões estratégicas, de jogo”. Jorge Jesus garantiu ainda que a história da sua saída da Luz nada tem a ver com dinheiro “nem para ele nem o que não existiria para reforços.É uma história mal contada. Se tu trabalhas 11 meses num clube e a época acaba sem te convidarem para renovares, percebes que as pessoas não querem que continues. E o presidente do Benfica tinha todo o direito de não querer. Agora, não me ponham a mim como vilão, porque eu não tive nada a ver com isto. E essa foi a imagem que quiseram passar. Se com as condições que considerasse necessárias, teria renovado? Neste momento, é difícil dizer. Sou muito orgulhoso e as questões financeiras não me atrofiam a identidade, a minha paixão. Nunca andei atrás do dinheiro, tirando Benfica nunca ganhei muito dinheiro. Nunca andei preocupado com isso, a minha preocupação era contar os tostões… Nunca foi o cifrão que me fez oscilar. A partir do momento em que percebi que não era a pessoa indicada para fazer parte da continuidade, as questões financeiras deixaram de se colocar.”