Francisco J. Marques: “O Benfica não tem razão nenhuma, quer fazer o mesmo da época passada”

Francisco J. Marques respondeu às críticas do Benfica à arbitragem do encontro do FCP com o Vitória de Guimarães, críticas essas que o Benfica fez na newsletter do clube, e também na BTV.

O encontro, recorde-se, ficou marcado pelas expulsões de Tapsoba e Davidson, a primeira logo aos 45 segundos. Mas também por 2 penáltis que ficaram por assinalar (cometidos por Pepe e Corona respectivamente) a favor do Vitória. Ora veja o que disse o ainda arguido e condenado:

“Segundo a maioria dos analistas de arbitragem, o Benfica não tem razão nenhuma, consideraram (Carlos Xistra) correta a decisão do árbitro. Não interessa a verdade factual do lance, mas a propaganda do Benfica, muito idêntica à que fizeram na época passada, após derrota também com o FC Porto, na Taça da Liga. O objectivo do Benfica é replicar o que aconteceu na época passada. Temos de estar vigilantes a este tipo de manobras que visam apenas perseguir a arbitragem e em virá-la a favor do próprio Benfica”, afirmou.

Ora o que o arguido “truncou” foi que na época passada o que se passou na Taça da Liga e a forma como o Benfica foi afastado, foi uma autêntica VARgonha que toda a gente se lembra menos ele, bem ao estilo dos velhos tempos que todos temos bem presentes na memória, mas o que se passou com o Vitória, foi bem mais grave.

Mais grave não só por ser mais recente (quando o normal seria com a tecnologia a evoluir, se fossem diminuindo os erros claros e óbvios), mas também porque desta vez, até os “juízes” do jornal do FCP (mais conhecido por “O Jogo”) foram unânimes no caso do vermelho mal mal mostrado no caso Marega.

Os restantes comentadores e analistas desportivos também partilharam dessa mesma opinião (ver aqui), que acabou por ditar uma derrota injusta do Vitória de Guimarães, que teria ganho, fossem outros os “homens do apito”. Até o próprio jogador que sofre a falta admitiu que não era caso para cartão vermelho (ver aqui)!

Posto isto só podemos concluir que o homem, apesar de condenado em tribunal, ainda não perdeu o hábito de truncar coisas.


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